sexta-feira, janeiro 30, 2015

Decisões

A autossabotagem é muito grande. Descubro aos 45 do segundo tempo que tudo na minha vida faz parte de um grande plano para me derrotar. Por pouco escapei, muito pouco. As vezes penso que somente fui salva pelas novenas de minha avó ou as orações de minha mãe. Reza de mãe/vó tem poder.

Ainda me pego nas mais diversas situações em os atos "impensados" (que na verdade são friamente calculados pela parte de mim mesma que não gosta de mim) trazem consequências graves, e isso agrava a minha situação de fuga e insistência na inércia. O grande medo de fazer qualquer coisa que possa doer (às vezes pensar dói) paralisa e faz perder oportunidades que poderiam ser a salvação.

O resultado é o ciclo de culpa-ansiedade-depressão que se retroalimenta e não tem fim.
Agora.
Agir é fundamental. Pensar, nem tanto.

Ao constatar mais uma vez que mais uma vez fui enganada por mim mesma, decido dar um basta.
Auto-vigilância total e completa.
não mais postergar.
não mais embarcar em criatividades intelectuais narratórias interiores ao meu pensamento.
não mais buscar subterfúgios exteriores para decisões que compelem justamente a mim.

no já:
um dois três e

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