sábado, maio 24, 2008

.



Novo corte de cabelo.



Tudo muda.
Muda tudo.






.

quinta-feira, maio 15, 2008

She's not only eighteen

Passa rápido. Quando me dei conta que faltavam só cinco dias...e isso é menos que uma semana!! E eu não tava nem aí. Parece que esqueci que o ano ia mudar. Esqueci mesmo, com tanta coisa que aconteceu, parei de prestar atenção nas minhas coisas. E não estava dando importância, porque pra mim também a idade não importa mais. Mas percebi: fecha um ciclo...
E tudo muda. Muda? Isso que não sei. O perfil do blog vai mudar. Será que é necessário? A verdade é que a vida ficou invadida por tantas outras datas e tantos outros prazos para tudo acontecer, e 20 de maio fica bem no meio do ano, bem no meio disso tudo, dos trabalhos do fim de semestre, da viagem das férias, das festas que começam a rolar-e mes de maio tem muitas! -, dos projetos que me disponho a empreender. Com tanta coisa na cabeça, nem lembrei... Tava mais preocupada com o dia 17, que vai ser sábado, vai ser o dia da festa...
A grande crise é só pelo seguinte: Não sei o que esperar. Irá chegar um ponto crucial da minha vida em que tudo vai ser diferente? Ou eu simplesmente vou acordar na quinta e fazer tudo igual fiz nas outras quintas? Acho que é a opção dois. Mas mesmo achando, sinto ainda que chega o ano novo.

Qual a medida?

E vim aqui só pra saber qual a medida certa do amor. Amor? Esquisito falar assim porque na verdade não é do amor que se trata. É mais uma questão de relacionamento mesmo, aquela coisa convencionada. Ou aquela coisa inerente ao ser humano, intrínsica ao poder de comunicar-se que a raça humana desenvolveu. Me disseram que meus argumentos são irreais, ilógicos, mas disseram também que nunca se saberá o que passa na cabeça do outro. Se não se sabe, como tira conclusões sobre as convicções alheias? Não passam de conjecturas. Assim como todo o sistema de valores a que estamos submetidos foram rebaixados a meras conjecturas pela nova forma de pensar que emerge discretamente na cena contemporânea. Tudo é questionado, tudo é permitido. E a direção certa a tomar fica relativizada ao sistema de convicções defendidos por cada indivíduo. Tudo é relativo. Assim o certo e o errado ficam dependentes da mera argumentação acima de um tema, e a aceitação das partes é subjulgada por uma série de fatores psico-sociais que permitem infinitas combinações.
E o que isso tem a ver com a medida? Quero saber até que ponto se relativiza suas convicções em favor de sentimentos, e vice-versa. Se é que isso deve ser feito. Até onde deixar um segmento da sua vida interferir em outro? E de que abrir mão e pelo que?
Junto com essa questão entra outra que está relacionada a relacionamentos (!): como equilibrar a própria identidade com o compromisso social adotado em função de uma escolha pessoal? Indo mais fundo: É certo submeter ao aval da sociedade a sua posição afetiva em relação a uma pessoa? E o contrário? A pessoa alvo do seu afeto geralmente assume uma posição de interferir no seu direcionamento da tomada de decisões perante a sociedade. É fato. Mas isso pode chegar a um ponto em que se anula a identidade, sendo a personalidade diretamente influenciada em razão da convenção social do relacionamento. É uma coisa da qual não se pode escapar, em menor ou maior medida, sendo que quando exagerado prejudica bastante a pessoa. Só que atravessar a linha tênue entre o comedido e o exagero, é ato imperceptível. Essa é a questão:até aonde se deixar levar, até que ponto podemos ceder sem prejudicar a construção do próprio eu- que permanece em construção contínua.
Emerge de repente e convicta a imagem de um eu que chega, que se afirma unidade, na minha cara, assim, faltando 5 dias. Devo prestar contas.