quarta-feira, setembro 19, 2007

Minha jornada não é fácil

Se minha jornada não era nada fácil no final do semestre passado, descobri que nesse será menos ainda. Como uma C.O.lina, (leia-se "ceolina", moradora do CO) caminhada de meia hora ida e volta sob o sol é rotina. Meus ombros e braços já estão com uma cor bem diferente do resto do meu corpo, nem comento as pernas. Tá uma coisa feia. O lado bom é ter a piscina aki perto mas minha iniciativa gigantemente preguiçosa ainda não me permitiu ir lá fazer a carteirinha pra poder usurfruir do clube.

Além disso, o volume de material que carrego aumentou expressivamente.Além da incômoda pasta A3 ainda levo uma pasta com divisórias cheia de papéis, regua e esquadros, o caderno de sempre (nos dias que tenho aula teórica) e uma bolsa pesada com óculos de sol, agenda, protetor solar, carteira, estojo, oculos de grau e celular. Só as coisas básicas. De quebra, ainda tenho que levar de vez em quando um volume grossíssimo de introdução à psicologia que peguei emprestado de um amigo meu. E nessas horas eu vejo como é grande a determinação dos entregadores de panfletos. Mesmo vendo a minha total incapacidade de estender a mão para dar um tchau sequer, eles insistem em estender os panfletos para mim. Teve um solícito entregador que vendo a minha situação colocou gentilmente o panfleto entre os meus dedos e a alça da pasta que eu segurava. O próximo agora vai abrir meu caderno e colocar lá dentro.

Hoje eu vi que não tenho mãos suficientes para carregar os materiais e andar na rua. Na hora de atravessar na faixa a única coisa que sobra pra mim estender é o dedo, e eu acho que isso não agradaria muito os motoristas. Tô precisando mesmo é de um namorado, daqueles estilo colegial, que carregam o material pra namorada no final da aula. Ou um namorado com carro. Mas isso tá difícil. Ninguém aí sabe onde se contrata carregadores de materias profissionais não? Essa profissão bem que podia existir né, mas se bem que ia ter que pagar, ia acabar saindo caro...não, acho que vou tetar o namorado mesmo.



É tempo da roda girar, eu sei. Mas eu não consigo me desprender dessa pequena parte. Engraçado o processo de desapego inverso que sofri. Não sei. Não sei mais o que faço, estou estática, sem saber pra que lado vou. E aí eu me pergunto: o que vale a pena? Pergunta que só eu sei responder. E eu bem que já sei a resposta. Não dessa, mas de outra pergunta, que é sussurrada por baixo dessa, meio que escondida. O importante é só não sofrer. Mais.






Estava sentindo falta dos meus textos de comédia. ultimamente tava muito séria, muito dramática, muito sentimental. Tenho que escrever um roteiro pra uma materia q estou fazendo, e minhas idéias não estavam nem um pouco engraçadas, que é o que a maioria quer ver. Até pensei em pegar alguma história daqui, mas aí fica muito "minha vida", e acho isso meio que falta de imaginação. Talvez pegue uma história já escrita por mim, não sei. Tenho até outubro pra resolver isso.

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